Artigos
Abram mão do poder:
Atenção, CEOs, essa é a regra número 1 para quem liderar processos de mudança bem-sucedidos
(coautoria com Peter Senge)
CEOs enfrentam um dilema comum. Muitos conselhos de administração e acionistas quando deparam com realidades empresariais profundamente diferentes – demandas sem precedentes geradas pela competição global, novas tecnologias, mercados emergentes, fusões e alianças, bem como a crescente pressão ambiental – buscam o CEO-herói: aquela pessoa (leia-se “homem”) capaz de satisfazer os acionistas, energizar os funcionários que resistem à mudança e tomar “decisões difíceis”. Mas muitos CEOs também sabem, a partir de sua própria experiência, que precisam (e algumas vezes são até cobrados pelo próprio conselho de administração por isso) distribuir autoridade e responsabilidade pelo negócio mais amplamente, tornando a empresa apta para identificar e responder aos desafios de mercados cada vez mais dinâmicos.
Como se tornar um melhor ouvinte
Um executivo que conheço ficou bastante chateado quando recebeu um feedback direto de que ele não era um bom ouvinte. “Eu não sei por que as pessoas pensam isso de mim”, ele me disse. Compartilhei então com ele alguns conceitos e dicas que o ajudaram a entender o que de fato era um bom ouvinte, e a mudar. E você, gostaria de se tornar um melhor ouvinte também?
Vender a alma é um mau negócio
Em tempos difíceis, as corporações – isto é, suas pessoas – tendem a vender suas almas. As pessoas colocam de lado quem elas realmente são, o que é mais importante para elas, o que elas realmente gostariam de criar, e começam a fazer coisas que elas antes condenavam e agora justificam como “mal necessário” – tudo em nome dos resultados de curto prazo para manter ou recuperar a competitividade. Na empresa como um todo, demandas, controles e tensão aumentam. Resultados, não necessariamente. Comprometimento, energia e criatividade – estes certamente diminuem.
"Foi o trânsito" ou "Me planejei mal?":
Uma pequena frase de enormes consequências
Quando as pessoas chegam atrasadas a uma reunião, como a maioria se explica? “Foi o trânsito”, não é mesmo? Quando pensamos, sentimos ou dizemos como explicação que “o trânsito estava horrível”, o que estamos fazendo é colocar a responsabilidade do nosso desempenho ruim em fatores externos a nós. Apesar de ser algo que muitos de nós faz corriqueiramente, esta abordagem tem sérias consequências de médio e longo prazo que falhamos em perceber.